Solução ética e definitiva para o sofrimento
dos cães abandonados
dos cães abandonados
A - Objetivos. - Instituir eficiente política pública municipal de proteção a todos os animais.
Solucionar ética e definitivamente a superpopulação de cães do município,
principal vetor do abandono.
B - Como os
objetivos serão alcançados.
1 - Instituição do ‘Protetor
Público de Animais’.
a - Instituir 1 ‘Protetor Público de Animais’ para cada grupo
de 25 mil habitantes humanos do município.
b – O ‘protetor público’ será necessariamente um
atual funcionário da prefeitura, vocacionado para ser protetor e realocado para
exercer a função de ‘protetor público de animais’.
c – Deverá, também necessariamente, residir na área
geográfica delimitada para sua atuação.
d - A prefeitura deverá indicar um protetor de
animais com iniciativa e liderança para
exclusivamente exercer a função de coordenador, gerenciando a implantação e
funcionamento deste projeto.
e - Inicialmente os
‘protetores públicos de animais ’, trabalhando em equipe única, devem
dedicar-se exclusivamente no apoio integral para a realização do ‘mutirão
inicial de ajuste’.
2 - Realização
de “mutirão inicial de ajuste” - Veterinário(s) especializado em mutirões de castração será contratado pela
prefeitura, exclusivamente para realizar o ‘mutirão’. Inicia as castrações em um bairro, na
área delimitada para cada protetor publico, e só se desloca para outro após
atingir o índice de 80 % de castrações gratuitas de fêmeas caninas, até atingir a totalidade geográfica
urbana e rural do município. Após completar o ‘mutirão inicial de ajuste’ em
todo município, inicia-se o trabalho normal do ‘protetor público de animais’,
em sua área designada.
C - Por que a Prefeitura deve
implantar o projeto “Protetor Público de Animais”.
1 - Economizar dinheiro do contribuinte - Animais
abandonados exigem estrutura física e de pessoal para resgate, administração,
veículos, tratamento e encaminhamento para adoção, etc. Reduzindo os resgates
ao mínimo, haverá considerável diminuição de gastos e principalmente não haverá
aumentos futuros, considerando as leis já existentes ou que serão em breve aprovadas
em todo Brasil, proibindo os municípios matar os animais recolhidos. Redução de
gastos com milhares de cães resgatados das ruas em situação de risco, mantidos
por protetores autônomos em abrigos particulares Por lei os prefeitos devem pagar os gastos com ração, veterinários e medicamentos dos atuais abrigos mantidos
por Ongs e protetores independentes. . Os canis municipais dos CCZs
poderão ser fechados.
2 - Respeito
as leis - A lei define o Prefeito como tutor legal dos animais abandonados do município, sendo legalmente responsável
por suas vidas e bem estar. A castração planejada como proposto neste
projeto, é o único meio eficaz para evitar a proliferação indesejada. Autoridade legal respeita animal.
3 - Ética -
O interminável sofrimento vivido pelos animais abandonados, frutos da crueldade
de humanos sem coração nem ética, conduz o prefeito, tutor legal dos animais
não domiciliados que vivem no município, a iniciativas visando minimizar tais
atrocidades. A castração, regulando a natalidade, evita os abandonos.
Os atendimentos clínicos encaminhados amenizarão o
sofrimento dos animais que adoecem e que de outra maneira não receberiam
atendimento veterinário. Os maus tratos a animais deixarão de continuar
impunes. Os programas de conscientização ajudarão a tornar nossa sociedade
menos violenta.
4 - Evitar
acidentes - Serão evitadas mortes de humanos, traumas
incapacitantes, etc., resultados de acidentes com animais nas ruas e
rodovias, economizando fantásticas
quantias de dinheiro público utilizados em despesas com atendimento
médico/hospitalar, aposentadorias, pensões, auxílios, etc.
5 - Saúde
Pública – Animal abandonado tem suas defesas imunológicas diminuídas
pela fome, tristeza e solidão, sendo presa fácil para inúmeras doenças, que
podem transmitir a animais e aos
humanos. Diminuindo o abandono a níveis mínimos, o projeto ‘Protetor Público de
Animais’ reduz a quase zero de despesas médico/hospitalares para tratamento de
zoonoses que podem ser transmitidas por cães abandonados e doentes, como
leishmaniose, raiva, tuberculose, micoses,
verminoses, etc.
Implantar o projeto ‘Protetor Público de Animais’
torna a saúde dos cidadãos muito mais protegida, prioridade de todos os
prefeitos.
D – Atribuições do coordenador
1 - Providenciará treinamento para a Guarda Municipal, fiscais da
prefeitura e agentes policiais para “olhar” maus-tratos a animais e
combate eficiente ao tráfico de animais silvestres.
2 - Irá propor que o MP – Ministério Público, prefeitura, Polícia Militar (PM – BM - Bombeiros),
Polícia Civil, ‘protetores públicos’ e Ongs trabalhem em conjunto, estabelecendo funções e coordenação, para
identificação e encaminhamento visando efetiva punição dos maus-tratos a animais.
3 - Fará o cadastro de protetores voluntários e/ou
conveniados, específicos para receber animais de grande porte, equinos e
outros, que reabilitados serão encaminhados a fiéis depositários.
4 - Criar no facebook uma página, única para todo município, para postar
fotos de animais perdidos, encontrados e para adoção, facilitando muito encontrar
animais perdidos, ‘donos’ de animais, e adotantes. O coordenador receberá as
fotos e dados dos animais e contatos, através dos ‘protetores públicos’, dos
voluntários e da comunidade em geral. Encontrar animais perdidos poderá questão
de horas... Solução de custo zero e enorme valor emocional.
5 - Participar ativamente nos programas governamentais de vacinação contra
a raiva, etc.
6 - Planejar e implantar amplo programa de prevenção para saúde animal.
7 - Planejar, viabilizar, divulgar e gerenciar adoções para todos os
animais do canil municipal do CCZ. Os 'protetores de quarteirão' deverão ser muito
incentivados para adotarem animais do canil municipal, reabilitando e encaminhando para
adoção definitiva.
O canil municipal poderá
então ser fechado e demolido, em memória dos nossos melhores amigos, inocentes
que sem dó nem piedade, ali foram cruel e barbaramente aprisionados.
O modelo atual de gestão,
baseado no Canil Municipal é sórdido,
degradante, caro e ineficiente. Está superado, tornou-se antiquado por usar
técnicas medievais, como o bárbaro e deplorável aprisionamento de inocentes,
absolutamente inaceitável em sociedades civilizadas.
Em todos os canis
municipais - CCZs, o tratamento dispensado aos animais é cruel, injusto e
antiético. O mais comum é serem mortos por ‘eutanásia’ ou deixados à própria
sorte juntos a animais doentes, para também morrerem agonizando lentamente. Nos
‘melhores’ ficam prisioneiros amontoados em baias pequenas e/ou lotadas, idênticas
a campos de extermínio nazistas.
8 - Planejar e implantar amplo programa de incentivo a castrações de gatas, ajudando a comunidade a viabilizar os mutirões de baixo custo, etc.
8 - Planejar e implantar amplo programa de incentivo a castrações de gatas, ajudando a comunidade a viabilizar os mutirões de baixo custo, etc.
E - Atribuições do ‘Protetor Público
de Animais’ em sua área geográfica de atuação.
1 - Incentivar, organizar, cadastrar e operacionalizar os 'protetores de quarteirão' para ações de
resgate/reabilitação/adoção de animais abandonados, para eficaz identificação e
combate aos maus-tratos a animais em geral e muitas outras iniciativas
criativas.
2 - Em parceria com os 'protetores de quarteirão' residentes em sua área de atuação
conceberá e executará projetos de conscientização de proteção animal. Fará
parcerias com escolas do bairro para o ensino de protecionismo na prática.
3 - Finalizada a fase inicial dos mutirões de ajuste. o ‘Protetor Público de Animais’ fará o monitoramento eficaz e permanente do
número de fêmeas caninas em sua área de atuação, visando atingir e manter
a meta de redução do abandono no município, promovendo busca ativa para continuar a castração gratuita de eventuais fêmeas localizadas.
4 - Fará acompanhamento e resgate de animais abandonados em situação de
risco, encaminhando-os para os protetores de animais do quarteirão cadastrados.
6 - Viabilizará programas de
cooperação com protetores independentes e ONGs para resgate, reabilitação e adoção de animais encontrados abandonados.
Os atuais abrigos,
atualmente superlotados, são mantidos com descomunal dificuldade financeira e
emocional por ‘anjos’ protetores que se vestem de humanos para nos ensinar amor
e compaixão.
Em poucos anos após a
implantação do projeto ‘Protetor Público de Animais’, a população destes
santuários começará a diminuir, sendo possível dar atenção e dignidade aos que
ali continuarão, por impossibilidade de encontrar adoção pela idade,
deficiências, etc.
7 - Fará encaminhamentos para castrações e consultas gratuitas, após o
‘mutirão inicial de ajuste’
a - Castrações gratuitas de fêmeas - Concluída a etapa do ‘mutirão inicial de ajuste’, a
prefeitura fará convênios com clínicas veterinárias particulares do município
para dar continuidade permanente as castrações de fêmeas caninas. Sugere-se que no convite de convênio
para as clínicas, a prefeitura informe o valor que deseja pagar por castração, independente do porte do animal.
Os tutores dos animais terão a liberdade de escolher entre as clínicas
conveniadas.
b - Consultas
veterinárias gratuitas - A prefeitura fará convênios com veterinários e/ou
clínicas particulares do município para consultas veterinárias. Os ‘protetores
públicos’ não oferecerão consultas ao público em geral.
Cada 'protetor público' poderá fazer hum encaminhamento de consulta por dia útil, exclusivamente para os 'protetores de quarteirão', que fazem resgates de animais, e para casos especiais verificados ‘in loco’ pelo ‘protetor público’.
Cada 'protetor público' poderá fazer hum encaminhamento de consulta por dia útil, exclusivamente para os 'protetores de quarteirão', que fazem resgates de animais, e para casos especiais verificados ‘in loco’ pelo ‘protetor público’.
8 - Atuar permanentemente na prevenção de maus-tratos a animais. Receber,
verificar e encaminhar denúncias de maus-tratos a animais.
9 – Treinar os 'protetores de quarteirão' de sua área, para especial ‘olhar’ visando
coibir o tráfico de animais silvestres, encaminhando ao coordenador
dos 'protetores públicos' do município as denúncias para efetiva punição.
10 - Os limites geográficos de atuação de cada ‘protetor público’ deverão
ser claramente determinados. Toda área urbana e rural do município deverá ser
atendida pelos 'protetores públicos', que necessariamente devem residir em sua área de
atuação.
F - Por que é imprescindível realizar
o “mutirão inicial de ajuste”.
1 - Ineficácia
dos métodos tradicionais - Não se têm conhecimento de nenhuma cidade
do Brasil que tenha solucionado o abandono de animais com os inúmeros programas
de castrações existentes. Castrações em CCZs, mutirões de iniciativas de
ONGs, etc., se mostram incapazes de solucionar definitivamente o controle da
natalidade.
Em todas as cidades, mesmo as que têm projetos
convencionais de castração, os canis dos CCZs estão sem vagas, com animais
vivendo aprisionados em cruel sofrimento. Da mesma maneira, os abrigos
particulares e protetores independentes em todo Brasil estão lotados e sem
dinheiro, incapazes de acolher novos animais que padecem nas ruas.
2 - Controle
efetivo - Anual e perenemente, após o término do ‘mutirão inicial de
ajuste’, deverá ocorrer o rigoroso
monitoramento casa a casa, levantamento estatístico e busca ativa de eventuais novas fêmeas, que serão encaminhadas para castração gratuita.
Necessariamente o abandono será reduzido ao
mínimo, sendo absorvido pela comunidade por adoções, sem necessidade de
aprisionar e/ou matar os animais.
G - Como o “Mutirão inicial de
ajuste” será realizado.
1 - Controle pré-execução -
Os ‘protetores públicos’ farão levantamento
pré-execução, visitando todos os imóveis em sua área de trabalho, usando
minucioso planejamento por quarteirões numerados sequencialmente, anotando em
ficha individual para cada imóvel, o número de cães, sexo, etc., fazendo
as inscrições assinadas pelos moradores para as castrações das fêmeas
caninas.
Entregarão
cartilha com explicações sobre os benefícios da castração, cuidados com
animais, guarda responsável, prevenção de maus-tratos e cuidados
pré-operatórios, anexada ao impresso com data, horário e local que o morador
deverá levar o animal.
Anotarão todos os animais errantes, não
domiciliados, inserindo informações de possível futura localização. Anotarão eventual dificuldade do morador para
levar o animal no posto, e todas as informações que julgar relevantes,
inclusive imóveis com potenciais maus-tratos de animais, etc.
Nestas visitas poderão ser sugeridas medidas de
guarda responsável, resolução de eventuais maus-tratos, sugestão de
encaminhamento de animais visivelmente doentes a veterinários particulares,
etc. Cópia dos agendamentos do mutirão poderá ser
fornecida aos 'protetores de quarteirão' e ongs, para que auxiliem na logística, etc.
2 - Implantação -
a - Com os dados coletados e as castrações agendadas, os mutirões serão realizados em uma escola do bairro, (final de semana), até atingir o número de castrações necessárias para
atingir o percentual de 80 % das fêmeas cadastradas na pré-execução.
Alternativas operacionais poderão ser buscadas pela prefeitura para agilizar e
potencializar o ‘mutirão inicial de ajuste’. Cada veterinário. especializado em mutirões de castração, faz em média 25 castrações por dia.
A comunidade, através dos 'protetores de quarteirão' e outros voluntários, deverá trazer todas as fêmeas caninas que vivem nas ruas para serem esterilizadas.
Se verificada doenças haverá sugestão de encaminhamento a veterinário particular. Será entregue por escrito as
recomendações do pós-operatório. Os veterinários poderão aceitar nos
procedimentos não médicos, trabalho voluntário de protetores de animais e Ongs.
O procedimento de controle pré-execução e de
execução se repetirá a cada semana, até o final da sequência numérica dos
quarteirões e eventual área rural.
b - Os “protetores públicos” darão total apoio para
a realização dos mutirões. A prefeitura não medirá esforços, com as várias
secretarias municipais agilizando medidas no sentido de resultados eficientes.
Os 'protetores de quarteirão' serão mobilizados e incentivados a participar efetivamente,
facilitando atingir a meta percentual de castrações.
c - Pós-cirurgia dos animais de rua - Usando
a moderna técnica do gancho nas cirurgias, em poucas horas animal está
totalmente apto para ser conduzido ao local onde foi encontrado. Recomenda-se que os animais de rua sejam
esterilizados na parte da manhã. Os organizadores poderão aceitar ajuda de
protetores voluntários nos cuidados pós-operatórios.
d - Calcula-se grosseiramente o número de castrações previstas para
atingir o objetivo em 6% do número de habitantes humanos do município. valor que irá variar muito de acordo com características próprias de cada local.
e - Método
de castração - Cirurgia das fêmeas com idade a partir de
dois meses de idade, usando a moderna técnica do gancho, minimamente invasiva, recuperação rápida e segura, em
poucas horas após a cirurgia os animais estão plenamente restabelecidos
e aptos ao convívio. Sugere-se que no convite ou
licitação a prefeitura solicite preço único por castração, independente do
porte da cachorra.
f - O ‘mutirão inicial de ajuste’ deve ser planejado para concluir as castrações na área total do município em seis meses, não devendo ultrapassar 1 ano. O imprescindível controle anual e permanente
pós-execução previsto neste projeto determinará a necessidade ou não de
eventuais ajustes pontuais nas castrações futuras, incrementando as castrações gratuitas normalmente encaminhadas pelos ‘protetores públicos’
na fase de funcionamento normal, após o ‘mutirão inicial de ajuste’.
3 - Controle pós-inplantação
Após a implantação do ‘mutirão inicial de ajuste’, os
‘protetores públicos’ deverão realizar anual e permanentemente visitas a todas as casas em sua área de atuação, anotando e encaminhando eventuais novas fêmeas para castração gratuita. Este acompanhamento é determinante e evitará a
volta do abandono.
Em poucos anos estará solucionado o abandono de
animais. Não havendo excesso de nascimentos, os poucos abandonados serão
adotados na própria comunidade, ficando com os 'protetores de quarteirão' e Ongs os raros
casos mais graves.
H - Quanto custa implantar
integralmente o projeto ”Protetor Público de Animais”.
Além da vigilância eficaz para que o abandono não volte, após o término do
‘mutirão inicial de ajuste’, cada ‘protetor’ continuará encaminhando castrações gratuitas de fêmeas e consultas veterinárias, além de inúmeras
ações de proteção efetivas aos animais.
1 - Custo do ‘mutirão inicial de ajuste’
- A priori, calcula-se o número necessário de castrações de fêmeas
caninas em 6% do total de habitantes humanos do município. Valor médio
por castração em mutirões R$ 80. (Outubro/2017). Município com 10 mil habitantes -
600 x 80 = R$ 48 mil. O número de castrações e o valor por castração variará em função de condições específicas em cada município.
2 - Custos de implantação por ‘Protetor Público de Animais’
a - Custo inicial total - Aquisição de um Smartphone - +- R$ 500,00
b - A prefeitura selecionará os ‘protetores públicos’
realocando servidores municipais que tenham vocação para atuar como protetores
de animais. O ‘protetor’ selecionado, deverá necessariamente residir na área
geográfica de sua atuação.
c – Os protetores públicos de animais não
terão base fixa, devendo estar regularmente em rondas e atendimentos em sua
área de atuação. Usarão como instrumento de trabalho um Smartphone com acesso a
internet, para rápida, eficaz e permanente comunicação via celular e facebook com
o coordenador municipal dos protetores públicos, com os voluntários e com a
população em geral.
3 - Custos de funcionamento por ‘protetor
público de animais’
Custo mensal total - R$ 2 mil - a) Encaminhamento, após os mutirões iniciais de ajuste, de castrações gratuitas de fêmeas canino-felinas em convênio com clínicas veterinárias locais. Calcula-se que serão encaminhadas 10 castrações/mês, ao custo médio de R$ 100 - Total R$ 1mil/mês por protetor. b) - Encaminhamento de 20 consultas/mês, convênio com clínicas veterinárias locais, custo médio por consulta R$ 50 - Total R$ 1 mil/mês por unidade.
I - Quem será beneficiado
1 - Benefícios
para os animais - As castrações diminuem muito os riscos de
doenças uterinas, do sistema reprodutor e câncer de mama, etc. O cruel e
bárbaro abandono será minimizado. As consultas aliviarão o sofrimento dos
doentes, que atualmente não são atendidos por veterinários, padecendo sem
nenhum atendimento. Os maus tratos a animais serão desestimulados pelo
encaminhamento as autoridades competentes dos casos verificados.
2 - Benefícios
para os Veterinários - Abertura de imensa área de trabalho para
veterinários para a realização dos ‘mutirões iniciais de ajuste’. Com a
distribuição da cartilha sobre castração e guarda responsável, mais os
programas de conscientização, aumentará o número de consultas nas clínicas
particulares. Serão feitas sugestões de encaminhamento a veterinários
particulares se identificadas doenças durante o “mutirão inicial de ajuste”, e
principalmente, terão a consciência tranquila por saber que a crueldade vivida
pelos animais abandonados, a quem dedicam atenção incondicional, estará
minimizada.
3 - Benefícios
para a Prefeitura - Economias com resgate, alojamento, tratamento e
encaminhamento para adoção dos animais. Grande economia com o fechamento de
toda estrutura física e administrativa do canil municipal do CCZ - Centro de
controle de Zoonoses. Cidade mais limpa. População com menos
riscos a doenças contagiosas.
4 - Benefícios
para o Prefeito - Credibilidade na opinião pública. Deixar
marca histórica na administração.
Consciência tranquila.
4 - Benefícios para os Protetores de animais - O sonho
mais acalentado por todos protetores é ver o fim do abandono. Será possível dar
atenção digna aos abrigados. Não irão mais chorar, com o coração apertado pela
compaixão e preocupação, ao resgatar mais um, mesmo sabendo que não existem
mais espaço nem dinheiro em suas casas.
5 - Benefícios para todos - Menos violência, a crueldade
com animais é incentivadora de padrões violentos. Mais saúde, com o efetivo
controle de agentes que podem ser transmissores de doenças. Mais dignidade, o
valor de uma cidade pode ser medido pela maneira como trata seus animais.
J - Anotações Gerais
1 - Dia
da proteção animal na escola - Em todas as escolas do bairro onde
estiverem sendo realizado o ‘mutirão inicial de ajuste’, deverá ser sugerido e
incentivado aos diretores e professores o ‘dia da proteção animal’, dedicado
exclusivamente a matérias e atividades relacionadas à proteção animal, com
ênfase na relação abandono/castração, na prevenção a maus tratos, usando a
cartilha da fase pré-execução como base. Todos os alunos receberão a cartilha.
Recomendar para que incentivem os pais a levar os animais para serem
esterilizados nos mutirões de castração.
2 - Projeto
formatado para todos os municípios - O projeto “Protetor Público de Animais” é
genérico e pode ser implantado em todos os municípios.
4 - Projeto não pode ser desmembrado -
Alcançar o objetivo de reduzir o abandono ao mínimo, será possível com base no tripé -
a - Instituir os ‘protetores públicos’.
b - Realizar o ‘mutirão inicial de ajuste’,
esterilizando 80% de todas as fêmeas canino-felinas do município, com
planejamento geográfico minucioso.
K - Detalhamento
- Perguntas frequentes respondidas
1 - Qual a
relação direta em castrar um animal domiciliado e o abandono?
Convivendo com a realidade dos animais abandonados,
aprendemos que os animais de rua têm vida muito curta. São poucos os filhotes
que sobrevivem se não forem adotados. De onde vêm as caixinhas de papelão
cheias de filhotes, que todo protetor conhece bem? Os animais que estão nas
ruas provêm em sua imensa maioria de crias provenientes de animais
domiciliados, abandonados logo após o desmame ou quando crescem e o “tutor” ou
familiares não os quer por variados motivos, talvez o principal seja não querer
muitos animais na casa. Se esterilizarmos 80 % das fêmeas domiciliadas ou não,
inevitavelmente diminuirá a natalidade, reduzindo drasticamente o “descarte”
para as ruas.
Sempre haverá o abandono
de animais comprados, herdados, etc., razão porque o projeto não fala em zerar
o abandono, mas sua diminuição a níveis mínimos, que possam ser absorvidos pela
comunidade, sem as ‘feiras’ de adoção.
2 - O “dono”
não é obrigado a castrar seu animal. A meta de 80% pode não ser atingida. O
que será feito?
O projeto prevê no final do “mutirão inicial de
ajuste”, as revisitas nas residências cadastradas na pré-implantação, para tentar
atingir a meta. Se mesmo assim, a meta de 80 % não for alcançada, a análise do
monitoramento induzirá os “protetores públicos” a dar atenção especial às castrações de fêmeas na sua área de atuação, incrementando as castrações de ajuste.
O bom senso nos leva a concluir que no primeiro ano
após concluir as ‘castrações iniciais de ajuste’ o abandono cairá
verticalmente. Até o final do segundo ou terceiro ano, todos os animais
abandonados deverão ser resgatados, reabilitados e encaminhados para adoção
pelos 'protetores de quarteirão'. Neste período se intensificarão os
‘encontros de adoção’, visando inclusive diminuir o número de animais nos
abrigos independentes atualmente
superlotados.
Em poucos anos as ‘feiras de adoção’ deixarão de
existir, raros abandonados serão rapidamente absorvidos por adoções pela
própria comunidade, quando se considerará que a meta de redução do abandono
terá sido alcançada.
O número de animais existentes nos atuais abrigos
de protetores e ongs irá diminuir ano após ano, até que deles restem apenas a
lembrança como santuários sofridamente mantidos e carinhosamente zelados por
anjos que se vestiram de humanos para nos ensinar amor e compaixão.
O sofrimento dos animais abandonados estará ética e definitivamente
solucionado.
Penso que não será necessário, mas se após o
terceiro ano de funcionamento normal do projeto “Protetor Público de Animais ” o
monitoramento indicar que o abandono não desceu a níveis mínimos aceitáveis,
estando “saturado” o percentual de castrações voluntárias, deve ser
sugerido para a Prefeitura instituir uma taxa de “licença para possuir fêmea
canino-felina fértil”, com valores se necessários crescentes ano a ano, até que
o nível do abandono seja o mínimo facilmente absorvível pela comunidade, sem
‘feiras’ de adoções. O valor da taxa deverá ser anualmente reajustado para mais ou para menos, sempre visando atingir e manter a meta
descrita para o fim do abandono.
3 - Porque castrar só as fêmeas?
Para exemplificar, vamos considerar a média de
cinco filhotes em cada gestação, que ocorre a cada seis meses,
e que a fertilização ocorresse na totalidade das fêmeas.
Vamos pensar
que em um bairro existem 100 fêmeas e 100 machos.
1 - Castrando 80 machos (80% previstos) teremos 20 machos que poderiam fertilizar as 100
fêmeas, resultando a cada seis meses em 500 filhotes.
2 - Castrando 80 fêmeas, teremos 100 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em
100 filhotes.
3 - Castrando 80 machos e 80 fêmeas teremos
20 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em 100 filhotes.
Conclusão -
a - Castrar só as fêmeas traz o mesmo resultado
que castrar machos e fêmeas.
b - castrar só as fêmeas em relação a castrar só os machos reduz os nascimentos de 500 para 100.
Castrar machos e fêmeas, (monumental equívoco
atualmente praticado por Ongs de proteção animal e prefeituras) não se mostra
necessário para atingir o objetivo de redução do abandono. A castração desnecessária de animais machos é visível crueldade, portanto eticamente
inaceitável.
As restrições a castrar apenas as fêmeas existiam
porque não havia projeto específico confiável e viável capaz de reduzir o
abandono a níveis mínimos. Com os argumentos da desnecessidade de castrar
machos para atingir as metas de redução do abandono o projeto não tem recebido
fundamentadas críticas desta natureza.
4 - Porque a
prefeitura deve implantar o projeto? - A
argumentação não pode ser teórica ou sonhadora. A justificativa deve ser dada
em números, não em textos.
Os argumentos utilizados
são reais, não específicos porque o projeto se pretende genérico, para ser
implantado em todos os municípios com adaptações de fundo. Não são argumentos
“sonhadores”. A forma de apresentação do texto de maneira clara e objetiva tem
por finalidade convencer o prefeito.
Acredito que o projeto
como está é o suficiente para convencer os prefeitos. A batalha será árdua e longa nas cidades onde a
burocracia do CCZ - Canil municipal e os veterinários que apenas pensam em lucros, tiverem influência na administração e possuírem tentáculos
políticos relevantes. É notório que eles não têm interesse na
solução ética e definitiva do abandono de animais, aliás a implantação deste
projeto fecha as estruturas arcaicas dos canis municipais dos CCZs..
5 - Têm sido realizados muitos programas de castrações em CCZs e
mutirões de Ongs, sem resultados eficientes na diminuição do abandono. Este
dado não é indicativo que as castrações não têm relação direta com o
abandono?
Que as castrações feitas em CCZs e nos mutirões de iniciativa de ONGs têm se mostrado
incapazes de solucionar o abandono é evidente e salta aos olhos de todos que
militam na proteção animal, todos os canis de CCZ superlotados, todos os
abrigos de Ongs e independentes sem vagas.
Os projetos de castrações existentes são incapazes de solucionar o abandono porque
executados sem planejamento geográfico e sem eficaz monitoramento posterior.
Quando fazemos uma plantação nasce a planta e o mato. Se carpirmos o mato um
pouco aqui, outro pouco ali, etc., em pouco tempo o mato cresce onde foi
carpido, e nunca estaremos livres do mato. Temos que carpir toda a plantação em
curto espaço de tempo, e nos mantermos sempre atentos, fazendo novas pequenas
capinas de controle, assim o mato estará controlado e a plantação dará frutos.
O projeto “Protetor Público de Animais” faz exatamente isto.
Uma única vez será
executado o “mutirão inicial de ajuste”, esterilizando 80% das fêmeas, assim
carpimos o mato, e na pós-execução os “protetores públicos” estarão atentos,
fazendo o matemático monitoramento dos abandonados, se necessário incrementado
as castrações de controle.
Diminuindo a natalidade não haverá “sobras” e o
abandono se manterá em níveis mínimos, facilmente absorvidos por adoções na
própria comunidade, sem necessidade de ‘feiras de adoções’.
6 - Porque 1 “Protetor Público de
Animal” para cada 25 mil habitantes humanos?
Os “protetores públicos”
são fundamentais para o monitoramento dos animais abandonados após o “mutirão
inicial de ajuste”, sua área física de atuação sendo muito extensa condena o
projeto a não atingir os objetivos de controle.
Além da solução definitiva do
abandono, o projeto institui eficientes políticas públicas de proteção aos
animais, estimulando e cadastrando voluntários para resgates, reabilitação e
adoção de animais. As inúmeras atribuições designadas aos ‘protetores públicos’
descritas no item D deste projeto justificam a proporção 1 protetor para cada 25 mil habitantes humanos.
7 - Porque o projeto não especifica em valores monetários os benefícios
para a prefeitura.
As cidades mais limpas, menores riscos de zoonoses, os
valores éticos contemplados pela decisão de solucionar a dor e o sofrimento dos
animais abandonados, as mortes e sofrimentos de humanos evitados pela
diminuição dos acidentes de trânsito e outros envolvendo animais. Estes
benefícios não têm preço e justificam por si mesmos a decisão do prefeito pela
implantação deste projeto.
8 - Porque o projeto não prevê a identificação dos animais através de
chips.
A identificação de
animais através de chips tem por finalidade principal ajudar a
encontrar animais perdidos. O projeto prevê criar no facebook uma página, única
para todo município, para postar fotos de animais perdidos, encontrados e para
adoção, facilitando muito encontrar animais perdidos, ‘donos’ de animais, e
adotantes. O coordenador receberá as fotos e dados dos animais e contatos,
através dos ‘protetores públicos’, dos 'protetores de quarteirão' e da comunidade em geral.
Encontrar animais perdidos poderá questão de horas... Solução de custo zero e
enorme valor emocional, simples e eficaz, sem burocracias e de custo zero.
L - Notas
Sugestões/críticas para aperfeiçoar o projeto são bem vindas, contato com José Franson autor deste projeto, envie email para fransonvegan@gmail.com
Implantar o projeto não necessita de leis, etc., depende exclusivamente de
decisão política do Prefeito.
Autorizado gratuitamente
a cópia, tradução, reprodução, uso, etc., por pessoas, Ongs, mídia,
prefeituras, etc.
Última atualização – 09/09/2017
Links interessantes, relacionados -
BASTA... TAMBÉM NA PROTEÇÃO ANIMAL - O BRASIL PRECISA DE MUDANÇAS URGENTES!!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=509755602429888&set=a.142491772489608.35046.100001863580217&type=1&theater
CCZ - CENTRO DE CONTROLE ZOOCIDA - CANIL MUNICIPAL - CAMPOS DE EXTERMÍNIOS
http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br/2012/11/campos-de-concentracao-ccz-canil.html
CARTA DONO ANIMAIS ACORRENTADOS
http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br/2012/07/protetor-se-ver-um-animal-acorrentado.html
O QUE É E COMO DENUNCIAR MAUS-TRATOS A ANIMAIS
http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br/2011/07/o-que-e-e-como-denunciar-maus-tratos.html
COMO ENCONTRAR ANIMAL PERDIDO
http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br/2011/07/como-e-onde-encontrar-animais-perdidos.html