Scooby - Nosso amigo que o CCZ quer asassinar |
O Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) indeferiu o recurso impetrado pela prefeitura de Campo Grande e manteve a decisão de deixar a guarda do vira-lata Scooby, diagnosticado com leishmaniose, com a Sociedade de Proteção e Bem Estar Animal – Abrigo dos Bichos. O recurso foi julgado na quinta-feira (11).
No dia 15 de janeiro deste ano, a Justiça determinou a entrega do vira-lata, que estava no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para o Abrigo dos Bichos. No dia 1º de fevereiro, a prefeitura entrou com um recurso e pediu que o animal fosse devolvido para o órgão para que fosse sacrificado.
De acordo com a presidente do abrigo dos Bichos, Maíra Kaviski, a decisão do TJMS mostra que as autoridades estão mais conscientes em relação ao tratamento da leishmaniose no país.
Ainda segundo a presidente, o vira-lata ainda toma medicamentos para o tratamento contra a leishmaniose e passa por exames periódicos. Ele começou o tratamento a aproximadamente oito meses e não apresenta mais os sintomas da doença. “Os resultados dos últimos exames mostraram que ele está cada dia melhor”, afirmou Maíra.
No dia 15 de janeiro deste ano, a Justiça determinou a entrega do vira-lata, que estava no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para o Abrigo dos Bichos. No dia 1º de fevereiro, a prefeitura entrou com um recurso e pediu que o animal fosse devolvido para o órgão para que fosse sacrificado.
De acordo com a presidente do abrigo dos Bichos, Maíra Kaviski, a decisão do TJMS mostra que as autoridades estão mais conscientes em relação ao tratamento da leishmaniose no país.
Ainda segundo a presidente, o vira-lata ainda toma medicamentos para o tratamento contra a leishmaniose e passa por exames periódicos. Ele começou o tratamento a aproximadamente oito meses e não apresenta mais os sintomas da doença. “Os resultados dos últimos exames mostraram que ele está cada dia melhor”, afirmou Maíra.
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Atualmente, ele mora na casa da médica veterinária Sibele Cação, que é voluntária da ONG e cedeu a sua residência como “lar temporário” para o animal.
O caso
Scooby ficou conhecido após ter sido amarrado em uma moto e arrastado pelo dono até o CCZ. O caso ocorreu em julho de 2012. Logo após chegar ao local, um exame atestou que ele tinha leishmaniose. Na época chegou a ser cogitada a eutanásia do animal, conforme estabelecem as normas do Ministério da Saúde.
O caso
Scooby ficou conhecido após ter sido amarrado em uma moto e arrastado pelo dono até o CCZ. O caso ocorreu em julho de 2012. Logo após chegar ao local, um exame atestou que ele tinha leishmaniose. Na época chegou a ser cogitada a eutanásia do animal, conforme estabelecem as normas do Ministério da Saúde.
Internautas fizeram campanha para que Scooby não fosse sacrificado. O mascote foi levado para uma clínica veterinária, com autorização da prefeitura de Campo Grande, para que recebesse tratamento contra a doença.
Orientação
O Ministério da Saúde recomenda a eutanásia dos animais com leishmaniose. Segundo a assessoria de imprensa, o órgão não reconhece nenhum tipo de tratamento para cães ou para outros animais domésticos com leishmaniose e que não existe registro no país de drogas de uso veterinário utilizados para o combate à doença.
O Ministério da Saúde recomenda a eutanásia dos animais com leishmaniose. Segundo a assessoria de imprensa, o órgão não reconhece nenhum tipo de tratamento para cães ou para outros animais domésticos com leishmaniose e que não existe registro no país de drogas de uso veterinário utilizados para o combate à doença.
Tratamento
Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, publicada em janeiro deste ano, autorizou o tratamento da leishmaniose em cães em todo o país. O pedido para a liberação do procedimento foi feito em uma ação movida pela ONG Abrigo dos Bichos.
Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, publicada em janeiro deste ano, autorizou o tratamento da leishmaniose em cães em todo o país. O pedido para a liberação do procedimento foi feito em uma ação movida pela ONG Abrigo dos Bichos.
Na prática, a sentença suspende os efeitos da portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que proíbe a utilização de medicamentos de uso humano no tratamento de cães infectados pela doença.
Fonte Globo G1
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