domingo, 14 de agosto de 2011

Informações importantes sobre Leishmaniose - Calazar

Palestra em Belo Horizonte 09.06.2009
Com Dr. Leonardo Maciel Andrade
Tema: LEISHMANIOSE

Cães infectados na capital (Belo Horizonte - MG): Em torno de 80% da população canina estão POSITIVOS.
Dos 80% positivos 50% não sabem que estão infectados, 40% são eutanasiados e 10% são tratados. Dos cães infectados apenas os cães tratados é que não são reservatórios.

Humanos infectados na capital: Acreditam que mais de 50% da população já estejam infectados e dos 50%, apenas 10% manifesta a doença e todos são reservatório da doença.

Vacinas: LEISHMUNE, descoberta em 1981 para outros fins pela Dra Clarisa Palatrik de Sousa da UFRG.... Com uma eficácia até o 2º ano de aplicação de 98,7%, depois do 2º ano 97,2% e totalizando tem uma eficácia de no mínimo 92% de eficácia.... O cão fica positivo nos exames mas não é portador e muito menos é reservatório da doença, são apenas anti-corpos que o deixa positivo.....LEISH-TEC, tem as mesmas eficácias da Leishmune e com o mesmo percentual.

 Combate segundo a secretária da Saúde:-Remoção canina: A eutanásia..... Mas por unanimidade num congresso nacional, essa é a pior solução, pois os humanos também são reservatórios da doença e existem a superpopulação de cães e o descontrole de natalidade.

Drogas: Tratamento para todos os cães doentes-
Vacinas: Vacinar todos os cães e aprovação imediata da vacina humana

Eliminar o Vetor: Pela secretaria de saúde este item está em último lugar, mas segundo os estudos é o mais eficiente, mais barato e o que realmente vai resolver o problema.... Pois o simples fato de conscientizar a população de limpar, borrifar suas casas e ainda plantar algumas citronelas e alguns procedimentos simples resolverá o problema....

COMPROVADO CIENTIFICAMENTE:
Cães tratados e com todos os cuidados necessários do proprietário ele DEFINITIVAMENTE não é um RESERVATÓRIO.....O BRASIL É ÚNICO PAÍS NO MUNDO QUE A EUTANÁSIA É OBRIGATÓRIA NO CASO DE CÃES COM LEISHMANIOSE POSITIVA.
As pesquisas andam lentamente e muitas drogas estão para ser aprovadas e para os seres humanos só existem 4 drogas no mundo que não anotei seus nomes, mas existem testes de outras que podem demorar anos ou décadas para liberação das mesmas.

Temos a DENGUE e muitas outras doenças que estão a frente da LEISHMANIOSE segundo a secretaria da saúde para investimento em tratamentos, prevenção e cura e a LEISH está em 6º lugar na lista e se o governo não tem dinheiro para tratar da DENGUE e combatê-la que está em primeiro lugar da lista, quem dirá o 6º lugar....Então cabe a nós fazermos um serviço de FORMIGUINHAS e de boca em boca, bater de porta em porta e conscientizar os nossos vizinhos e pedir os nossos vizinhos para conscientizar seus vizinhos e parentes e assim vamos espalhando....

O mosquito "saudável" pica um animal doente e aí ele fica contaminado e depois pica um homem e assim transmite a doença... e óbvio que pode ser o contrário... O mosquito "saudável" pica um homem doente e depois pica um animal e assim transmite a doença...TODOS NÓS, ANIMAIS RACIONAIS E IRRACIONAIS SOMOS RESERVATÓRIOS E O MOSQUITO O VETOR

Sacrificar os cães DEFINITIVAMENTE não é a solução, pois o VETOR,vai continuar fazendo vítimas, uma vez que os outros animais (cavalos, homens, hamster, raposas, etc) tbm são reservatório da doença....O que vamos fazer então matar a todos contaminados, inclusive os homens e deixar o planeta para o vetor??? Isso é absurdamente sem lógica....TEMOS QUE IR DIRETAMENTE NO VETOR E PROCEDIMENTO SIMPLES, MAS EM MASSA PARA O COMBATE A ESSE MOSQUITO E TRATAR DOS DOENTES (ANIMAIS RACIONAIS OU IRRACIONAIS INFECTADOS)..... UMA VEZ QUE ESSA DOENÇA NÃO É TRANSMITIDA DE PESSOA PARA PESSOA OU DE ANIMAL PARA ANIMAL, SOMENTE PELO MOSQUITO ...
Clara de Abreu Magalhães  - Fortaleza/Ceará

CARTA DA ANCLIVEPA BRASIL

ATUALIZAÇÃO 4-7-2011 - PROJETO PREVÊ FIM DOS ASSASSINATOS DE ANIMAIS COM LEISHMANIOSE


ANCLIVEPA BRASIL divulga aos seus associados sua análise e posicionamento referente à questão da Leishmaniose Visceral Canina - LVC, em nosso país. Durante o ano de 2010 o CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA – CFMV realizou encontro técnico-científico sobre a questão da LVC no Brasil, no qual participaram médicos veterinários especializados nas áreas de saúde pública, epidemiologia, clinica médica, além de diretores do CFMV, ANCLIVEPA BRASIL, MAPA, Ministério da Saúde, OPAS e dos CRMVs. Desse encontro, o SISTEMA CFMV/CRMVs divulgou CARTA que situou a realidade da LVC NO BRASIL. De forma idêntica, o CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO MATO GROSSO DO SUL (CRMV-MS), promoveu o Iº SIMPÓSIO SUL-MATO-GROSSENSE DE LEISHMANIOSE, com objetivos de informar, atualizar, discutir e orientar médicos veterinários, médicos, advogados, juízes, promotores e delegados sobre os aspectos técnico-científicos e jurídicos da Leishmaniose que foram divulgadas conclusões para toda a classe médica veterinária e a sociedade em geral. Além disso, as ANCLIVEPAs REGIONAIS promoveram por todo país SIMPÓSIOS sobre o tema, procurando informar e discutir o problema. 

Está claro que a LEISHMANIOSE VISCERAL é doença grave, que leva ao óbito animais e humanos, sendo considerada pela OMS endemia prioritária em ações de controle nos 88 países em que está presente. A população brasileira demonstra crescente interesse no conhecimento dessa doença e, sem dúvida, está a cada dia conhecendo mais, não somente sobre a doença, mas também sobre as ações de controle preconizadas pelos agentes de saúde pública do Brasil. 

Dessa maneira, a ANCLIVEPA BRASIL pontua os seguintes aspectos: 

1 – Reconhece o importante papel dos CONSELHOS DE MEDICINA VETERINÁRIA no esclarecimento à sociedade em relação à LEISHMANIOSE VISCERAL. 

2 – Parabeniza o CFMV e os CRMVs que promoveram eventos relativos a discussão do assunto, bem como suas imparciais conclusões, que apontaram falhas cruciais para se alcançar o controle da doença no Brasil 

3 – Conclama que demais Entidades e Conselhos da Medicina Veterinária do país realizem, em 2011, espelhados nos exemplos dos CFMV e CRMV-MS, encontros voltados para o tema. Esses encontros permitem vislumbrar os equívocos existentes na orientação pública em relação ao controle da Leishmaniose Visceral no Brasil 

4 – Divulga que a revisão sistemática da OPAS em janeiro de 2010, concluiu que as ações de controle adotadas no Brasil, não demonstram eficácia. Além disso, essa mesma revisão indica que o controle do vetor seria melhor estratégia do que a polêmica eliminação canina. 

5 – Informa que outros reservatórios urbanos foram identificados, fragilizando ainda mais a eliminação canina praticada pelo serviço público. 

6 – Reitera que os métodos diagnósticos atuais para a Leishmaniose Visceral Canina, mantém-se frágeis e levam à morte milhares de cães com resultados falso positivos. 

7 – Enfatiza a necessidade de medidas de proteção dos cães contra os vetores, distribuindo colares inseticidas ou inseticidas tópicos em animais nas regiões afetadas e a realização de vacinação contra LVC em regiões endêmicas. 

8 – Defende o tratamento de cães afetados, amparada nas evidencias cientificas de que a eliminação desses cães não diminuiu o risco de contaminação humana, além do fato de que os cães tratados mantém-se saudáveis, sem capacidade infectante e constantemente protegidos da aproximação do vetor. Essa conduta encontra respaldo não só em publicações científicas mas também em documentos oficiais da OPAS e OMS.  

Baseados nesses pontos a ANCLIVEPA BRASIL declara que: 

1 – Discorda da proibição do tratamento canina, imposta pela portaria interministerial 1.426/2008, que vem sendo mantida em detrimento de todas as evidencias de sua ineficácia e inexeqüibilidade. 

2 – Defende a opção do tratamento de cães assintomáticos com a autorização e responsabilidade legal do proprietário. 

3 – Defende campanhas públicas de educação em controle do vetor, desfocadas da eliminação de cães. Para isso, será necessário investimento em contratação de mão de obra permanente e treinamento para que as visitas de controle não se limitem à identificação de animais sororeagentes com o objetivo de sua eliminação. Essas visitas devem dar orientações preventivas para o controle da transmissão vetorial. 

4 – Exige aplicação das verbas publicas em medidas éticas que busquem diagnósticos corretos, controle do vetor através de campanhas de aplicação de inseticidas centrados nos cães. 

5 – Não concorda com diagnósticos imprecisos que resultem em eliminação dos animais. Defende exames seguros e repetidos conforme acompanhamento médico dos animais. 

6 – Defende e busca o diálogo com os agentes públicos. 

Esses são os pontos defendidos pela ANCLIVEPA BRASIL que têm sido apresentados pelo país. 

A ANCLIVEPA BRASIL prioriza a saúde da família. A ANCLIVEPA BRASIL promove seus debates com o intuito de esclarecer que o cuidado com a vida dos animais é ação de saúde pública. A ANCLIVEPA BRASIL promove discussões objetivando manter os médicos veterinários atualizados sobre o assunto. 

A ANCLIVEPA BRASIL reitera que o combate da LVC desse ser centrado no controle do vetor. 

Reunião de Diretoria da ANCLIVEPA BRASIL. 


Salvador, 31 de janeiro de 2011 




Paulo Carvalho de Castilho 
Presidente ANCLIVEPA BRASIL  



Mais informações sobre a Leishmaniose no Blog:

LEISHMANIOSE: MATAR ANIMAIS NÃO RESOLVE

-- 
Lilian Rockenbach 


Campanha nacional permanente - “Fecha canil do CCZ - Tortura nunca mais” Eu aderi. (cole o slogan/link no email, blog, seja criativo)

2 comentários:

Grandes mulheres disse...

Sou contra sacrificar animais por causa da leshimaniose.
Todos os meus animais são vacinados contra essa doença, e eles estão super saudáveis.
Tive dois cães (resgatados das ruas) que fizeram o tratamento da leshimaniose e foram curados.

kyka disse...

realmente, também estou tratando um com resultado de soro positivo, e só em vê-lo melhor, já traz alegria em meu peito, mas minha família pensou em eutanasiar! Sofri muito com isso, pois ele está conosco há 14 anos.